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Chip capaz de identificar células cancerígenas no sangue é criado por cientistas!


Pesquisadores e cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveram um chip capaz de identificar e capturar células cancerígenas (ou cancerosas) que circulam no sangue de um paciente! Com isso, o chip poderá ser utilizado para diagnosticar precocemente a existência de tumores em pacientes e auxiliar médicos no monitoramento do sucesso de um determinado tratamento contra câncer!

O referido estudo foi publicado pela revista Nature Nanotechnology e, na matéria, um dos pesquisadores - chamado Max Wicha - disse o seguinte: "Se conseguirmos fazer essa tecnologia funcionar, ela vai ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos contra o câncer e revolucionar o tratamento de pacientes". Segundo Wicha, a ideia é conseguir isolar as células cancerígenas presentes em algumas amostras de sangue para poder cultivá-las. a fim de que seja possível fazer uma análise mais aprofundada delas (seria algo tido como uma "biópsia líquida").

Atualmente, uma das principais dificuldades que os médicos encontram é a de conseguir separar as células tumorais dos demais componentes que circulam no sangue, dificuldade essa que, aparentemente, poderá ser resolvida com o novo chip visto que este apresenta cadeias de moléculas especificamente preparadas para "sequestrar" as células cancerígenas.

Os resultados dos testes iniciais foram surpreendentes: em amostras de 1 ml de sangue, mesmo quando existiam menos de 10 células tumorais em um mar de 5 ou 10 bilhões de células sanguineas normais, o chip foi capaz de diagnosticar o câncer! Segundo os cientistas encarregados pela pesquisa, a média de captura das células cancerígenas pelo chip foi de, aproximadamente, 73% e em metade dos testes ele foi capaz de capturar todas as células tumorais! De acordo com a pesquisadora Sunitha Nagrath, a qual também participou dos testes, "Isso é o máximo que alguém já conseguiu em uma concentração tão baixa de células".

Esse sim é um projeto digno de toda a nossa atenção!


[Fonte: Estadão]