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Review.: Samsung Odyssey: beleza e potência gamer em um único notebook


Depois que fiz a review do notebook DELL Gaming, fiquei com vontade de testar outros notebooks voltados para gamers disponíveis no mercado nacional. Como a Samsung tinha acabado de lançar o Odyssey Z, um notebook pra lá de parrudo concebido para bater de frente com os da Alienware, Razer etc, entrei em contato com a assessoria de imprensa da empresa para obter mais informações sobre ele. Foi aí, então, que eles me ofereceram um Odyssey NP800G5H gentilmente para que eu o testasse e pudesse fazer esta review para vocês.

Antes de começar, gostaria de fazer um agradecimento especial ao pessoal da Samsung pela oportunidade.
Tenho smartphone da Samsung desde o Galaxy S4 (estou no S8), mas confesso que eu tinha minhas ressalvas com relação a notebooks da Samsung por experiências nada positivas que tive. Tudo bem que os equipamentos que peguei não estavam entre os topos de linha da empresa, mas ficou aquela imagem ruim mesmo assim. No entanto, a linha Odyssey me fez mudar de idéia.
Enfim, chega de rasgação de seda e vamos ao que interessa: a review! Vou abordar os mesmos pontos que considerei na review do DELL Gaming e, provavelmente, ajudarão você a tomar uma decisão sobre o notebook gamer que deseja comprar.

Peso

Aqui, vou ter que parafrasear o que escrevi na review do DELL Gaming porque eles possuem o mesmo peso praticamente. Como todo equipamento de alto desempenho, o Odyssey não é um notebook leve, algo normal e até lógico visto que os componentes utilizados na fabricação de notebooks dessa categoria são maiores e mais pesados que aqueles utilizados em notebooks convencionais. É tão normal que quando se quer dizer que uma máquina é potente se diz que ela é "parruda", ou seja, que possui peso e tamanho maiores do que o convencional. No entanto, apesar de ele ser um notebook mais pesado, ele não é tão pesado assim que uma pessoa não consiga carregar tranquilamente. Ele, inclusive, consegue ser bem mais leve que um MacBook Pro, por exemplo, que possui chassi unibloco de alumínio.

Hardware

O notebook utilizado para a realização desta review possui as seguintes configurações:
  • Modelo: NP800G5H;
  • Tela: 15,6" LED IPS resolução FULL HD (1080p) antirreflexo;
  • Processador: 7ª geração Intel® Core i7-7700HQ Quad Core (6MB Cache L3, 2.8 até 3.8 GHz com Max Turbo);
  • Memória RAM: 16 GB (2x 8GB) 2133 MHz DDR4;
  • HDD: 1 TB 5400 rpm Hybrid Hard Drive com 8GB de cache;
  • Placa de vídeo: NVIDIA® GeForce® GTX 1060 com memória de 6GB GDDR5;
  • Portas: 1x USB 3.0, 2x USB 2.0, 1x HDMI, 1x P2 (conector de 3,5 mm para fone de ouvido) e RJ-45 (rede);
  • Leitor de cartões: Media Card Reader 3-em-1 (SD, SDHC, SDXC) / MMC (UHS50);
  • Bateria: 66 WHr
Design

Vista superior do notebook
Com um chassi de cor preta, acompanhado de detalhes vermelhos e base feita de um material parcialmente emborrachado, o Odyssey é um notebook com visual bem bonito, elegante, relativamente fino que possui coolers com dissipadores de calor vermelhos virados para a parte de baixo. Achei o Odyssey bem mais bonito que o DELL Gaming e o fato de o logo da tampa ser iluminado com led vermelho dá um charme ainda maior a ele (é iluminado tipo o logo da Apple em seus MacBooks).

Close do logo iluminado

Indicador iluminado de que a fonte está ligada à corrente elétrica
Diferentemente do DELL Gaming, a tampa do Odyssey não possui o mesmo material emborrachado da base do notebook e isso, para mim, é um ponto extremamente positivo. Como eu costumo suar nas mãos, esse tipo de material emborrachado tem dois problemas: o notebook fica todo marcado de suor nas partes onde as mãos entram em contato com o chassi e é um acabamento extremamente sensível, arranhando com facilidade ou até mesmo descascando em determinadas situações onde há contato com outros itens que estejam na mochila, por exemplo. Por isso, ponto para o Odyssey.


Close das marcações das teclas
Seu teclado macio e preciso é retro-iluminado com leds na cor vermelha e possui marcações de destaque nas teclas típicas de quem joga (WASD). O trackpad também possui o mesmo padrão do DELL Gaming com funções multi-gesto (ativação de comandos utilizando vários dedos ao mesmo tempo), só que ele é bem mais bonito e estiloso com um contorno black piano em forma de losango e iluminação de bordas. Também é "unikey" (único) e conta com áreas clicáveis em suas extremidades inferiores (bem no estilo dos trackpads de MacBooks).

Close do trackpad
Suas dimensões reais (medidas por mim): 37,5 cm x 25,5 cm x 3 cm. É um notebook de um tamanho bem normal para uma tela de 15". O Odyssey possui um layout de teclado um pouco mais compacto que o do DELL Gaming e eu ainda não consegui decidir se isso é bom ou ruim. Ele também conta com um teclado numérico (famoso KEYPAD) na direita.



Bateria e fonte de alimentação

A bateria possui uma duração razoável. Na verdade, eu diria que é algo decente e atende bem ao usuário menos entusiasta. Ela dura cerca de 3 horas com uso intenso quando, na minha opinião, o ideal mesmo seria uma duração de cerca de 4 horas e meia (também com uso intenso).
Deixando claro que eu utilizo o perfil de DESEMPENHO no painel de energia, ou seja, utilizo o máximo de desempenho que o notebook pode entregar. É lógico que isso consome mais bateria, no entanto se eu não quisesse utilizar todo o poder que o notebook oferece bastava adquirir um menos potente e mais barato ao invés de diminuir o seu desempenho.
Já a fonte de alimentação é bem robusta (180 W) e fornece carga total à bateria em cerca de 1 hora e 30 min.

Sistema de arrefecimento e nível de ruídos

Vista da parte de baixo do notebook
Aqui, fiquei um pouquinho decepcionado porque o Odyssey é mais barulhento que o DELL Gaming e os coolers/ventoinhas são ativados mesmo quando se realiza tarefas simples como manter o Google Chrome aberto com várias abas (não é sempre, mas acontece).
Assim como falei na review do DELL Gaming, como notebooks desse tipo são construídos com componentes que tendem a consumir mais energia, há um aumento razoável na temperatura deles quando esses são exigidos de fato e, consequentemente, ocorre um aumento nos níveis de rotações por minuto dos coolers/ventoinhas. Quando os componentes resfriam, ele fica bem silencioso.

Os coolers trabalharam bem quando coloquei vídeos grandes para renderizar ou deixei os jogos abertos por um bom período no modo de desempenho máximo. Dá pra dizer que eles fizeram o que se espera deles de forma bem satisfatória e os inúmeros dissipadores de calor virados para a parte de baixo do Odyssey ajudam bastante, mas nem pense em ficar com o notebook no colo por um período razoável porque, provavelmente, você vai ganhar uma pequena queimadura nas pernas (para tarefas simples, ok, para jogar, renderizar vídeo ou mexer com design gráfico, não).

Desempenho

Pelo tempo que estou com o notebook, já deu para ter uma boa noção de como ele e posso dizer que o desempenho é bem satisfatório.
Fiz os mesmos testes que faço no dia a dia com o DELL Gaming, trabalhando com programas como Photoshop, Illustrator, After Effects e Sony Vegas - todos abertos ao mesmo tempo - além do Google Chrome com muitas abas abertas e o resultado foi excelente! Todos os programas rodaram com fluidez, sem lags ou travamentos significativos. Eu meio que já esperava isso, visto que a máquina analisada aqui tem um hardware bem melhor que o do DELL Gaming da minha outra review.

Finalmente, vamos ao ponto que interessa de verdade, afinal de contas foi para isso que ele foi projetado: JOGOS!
Vamos ver se o DNA da linha Odyssey realmente é "pro-gamers".
Como já mencionei, utilizei os mesmos jogos da review do DELL Gaming para os testes de desempenho e FPS, são eles: DotA 2, CS: GO, Path of Exile, Diablo 3 e Fortnite. Vou descrever a experiência que tive com cada jogo individualmente, assim fica mais fácil para você decidir com base naquele que você costuma jogar mais.

DotA 2

Como as partidas são longas, cerca de 40 a 60 minutos, os coolers disparam constantemente, mas o notebook não chega a esquentar muito e considero esse um ponto positivo.
Em termos de FPS, o jogo tem rodado bem liso com as configurações de vídeo todas no máximo (geralmente, já é o padrão escolhido pelo jogo com base no hardware do notebook). Diferentemente da minha experiência com o DELL Gaming, não percebi lags de vídeo. Pode ser que isso tenha acontecido por eu só ter utilizado o notebook com a fonte de alimentação ligada diretamente na tomada, o que possibilita o hardware do equipamento a trabalhar com desempenho máximo sem ativação de qualquer plano de economia de bateria.

CS:GO

Aqui, o caso é um pouco mais complicado e quem joga CS:GO sabe bem o porquê.
Como falei anteriormente, nos meus testes, eu tenho utilizado as configurações de vídeo no máximo, mas isso gera uma queda massiva no FPS do CS:GO principalmente com os filtros anti-aliasing e anisotrópicos ativados. Apesar disso, tenho obtido um FPS relativamente constante de 150 a 200 e ele até aumenta quando vou passar por uma smoke depois de digitar alguns poucos comandos no console.
Existem inúmeros tutoriais na internet ensinando a como aumentar a taxa de FPS do CS:GO (inclusive, publiquei um há pouco tempo), mas parte desse processo, em algumas ocasiões, inclui diminuir a qualidade das configurações de vídeo e não é essa a intenção desta review.

Path of Exile e Diablo 3

Para os RPGs Hack'n Slash que mais curto, vou parafrasear o que escrevi na review do DELL Gaming mais uma vez.
Coloquei os dois jogos no mesmo bolo porque eles têm quase o mesmo tipo de gráfico. Aqui, não tem muito o que falar: se a conexão estiver boa, o jogo roda com fluidez até em momentos onde a tela fica cheia de monstros. Não percebi lags de vídeo ou algo parecido e não percebi atrasos ou lags e artefatos nos efeitos especiais das magias.

Fortnite

Aqui, eu testei duas configurações para ver se a diferença ia ser muito gritante: foi. Utilizando as configurações no máximo (épico), obtive um FPS limite de 110, ou seja, não passou disso; mudando a configuração para "alto", consegui obter um FPS relativamente constante de 150; alterando para médio, consegui atingir um FPS máximo de 200.
Ambos os testes foram feitos em tela cheia FULL HD (1920 x 1080 px) e resolução gráfica também FULL HD (1920 x 1080 px).
Durante as partidas, não notei lags de vídeo (as famosas travadas) ou quedas bruscas de FPS. É claro que o FPS cai um pouquinho em alguns lugares com muitas texturas e jogadores, mas não chega a impactar no gameplay.

Preço

Com relação à Samsung, o ideal é sempre esperar por promoções na loja online oficial ou nas principais lojas de varejo online, principalmente na BLACK FRIDAY.
O valor mais baixo que encontrei para o notebook utilizado nos testes foi R$ 5.570 na loja Submarino utilizando sites de comparação de preços como Buscapé e Zoom.
OBS: Provavelmente, não deve demorar muito para a Samsung atualizar sua linha de notebooks gamer com os novos processadores Core iX de 8ª geração da Intel, portanto eu esperaria um pouco antes de adquirir os modelos com a 7ª geração desses processadores pois deve haver uma redução nos seus preços. Possivelmente, não será possível encontrar na loja online oficial da Samsung, mas ainda será possível encontrá-los nas principais lojas de varejo online como Submarino, Americanas, Ponto Frio e Shoptime.


Gostei bastante do desempenho do modelo utilizado na review deste post, apesar de ele não possuir um dispositivo de armazenamento SSD. Não chega a ser algo essencial, mas faz uma diferença absurda.
Lembrando que vários notebooks convencionais são equipados com a versão DUAL-CORE do processador Intel Core i7, ou seja, ele perde feio em desempenho inclusive para o Intel Core i5 HQ, que é QUAD-CORE.

Espero que tenham gostado da review e que ela tenha te ajudado de alguma forma!
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